Windsor explica por que Norris está errado

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Peter Windsor impressionado com Max Verstappen após vitória em Interlagos
4 de novembro no 08:40
  • Matt Gretton

Peter Windsor discorda totalmente que a vitória de Max Verstappen no Grande Prêmio do Brasil tenha sido conquistada por causa de uma bandeira vermelha de sorte causada por Franco Colapinto. O analista achou fascinante o fato de o piloto da Red Bull Racing ter sido muito mais rápido do que os outros 19 pilotos em Interlagos. Isso acontece depois que Lando Norris sugeriu que a vitória de Verstappen foi ajudada pela "sorte".

"Provavelmente, esta é a melhor vitória de Max em todos os tempos. Eu sei que há muitas vozes tagarelas por aí dizendo: 'ah, sim, mas ele não passou por todo o pelotão. Ele teve que contar com a ajuda da bandeira vermelha e da chamada do Atlas of Strategy. Foi sorte, seja lá o que for. Além disso, ele ficou preso atrás de Charles por muito tempo, na verdade, para estar lá em cima com os melhores, blá, blá, blá", disse Windsor em seu último vídeo.

"Bem, a primeira coisa que eu diria é que não acho que aquela parada [com bandeira] vermelha tenha sido apenas sorte ou mesmo uma ótima decisão estratégica. Acho que Max estava usando os pneus naquela primeira fase da corrida melhor do que qualquer outro piloto na pista. E digo isso por causa do que pudemos ver. O que pudemos ver foi um Interlagos recém-recapeado, no qual era muito difícil, no molhado, fazer qualquer uma das coisas normais. Em outras palavras, não fazer nada, procurar a aderência", continuou.

Verstappen incrivelmente rápido

De acordo com Windsor, Verstappen, portanto, também enfrentou um grande desafio quando saiu do 17º lugar no grid em São Paulo. "Onde você não pode realmente sair da linha. Não havia muita sujeira fora da linha. Não havia um lugar onde você pudesse ir diferente da linha de corrida normal por causa dessa nova superfície", acrescentou.

Na chegada, ele tinha uma diferença de quase 20 segundos para Esteban Ocon. "Infelizmente, o diretor de TV não dedicou muito tempo a Max depois que ele assumiu a liderança, mas nas últimas voltas, depois que ele ultrapassou Esteban Ocon, eu contei 15 voltas mais rápidas. Não se tratava de Max absolutamente no limite. Era Max sentindo a aderência. A pista estava obviamente ficando mais rápida à medida que a corrida terminava. Era Max sentindo a aderência, fazendo exatamente o que vinha fazendo durante toda a corrida, virando um pouco mais cedo do que todos os outros", concluiu Windsor.